Às vezes nos deparamos com pessoas com um invejável currículo acadêmico e que fazem inúmeras entrevistas, porém raramente são contratadas.
Abaixo vou descrever alguns fatores que talvez na hora o candidato tenha certa dificuldade de se expressar diante do entrevistador, mas que são decisivos para a obtenção do tão almejado emprego.
1) Timidez:
O candidato fala pouco, deixa frases incompletas e seus olhos passeiam pela sala e pela mesa, mas raramente encara o entrevistador.
2) Ansiedade:
O candidato fala num tom mais acelerado e mais alto do que o normal e sua linguagem corporal mostram que nenhuma posição lhe parece confortável.
3) Insegurança:
O candidato parece não acreditar em seus atributos e por isso enfeita demais as respostas, adicionando dados e fatos desnecessários para tentar impressionar o entrevistador.
4) Confusão:
O candidato tem dificuldade para articular seu pensamento e estica de mais uma resposta que poderia ser breve e não raramente muda de assunto no meio da resposta
Em todos os casos, o candidato sai da entrevista com a impressão correta de que falou o que não deveria e não falou o que poderia.
Esta carência de expressão verbal pode ser resolvida com aulas de oratória, ou nos casos mais agudos com terapia ou fonoaudiólogo
O mais de importante, porém, é reconhecer a existência desta deficiência de comunicação em vez de acreditar que ela poderá desaparecer com mais um curso acadêmico.
Fontes: Rádio CBN